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A alfabetização de jovens e adultos apresenta um pano de fundo socioeconômico marcante no Brasil

15/05/2024

 

Maria Clara Di Pierro, professora sênior da Faculdade de Educação da USP, avalia que a violação de direitos educativos vem acompanhada da desigualdade socioeconômica No Brasil, mais de 10 milhões de brasileiros com 15 anos de idade ou mais não são alfabetizados, de acordo com um levantamento do Serviço Social da Indústria (Sesi) com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) de 2019. O dado é extremamente importante e apresenta efeitos diretos na formação de políticas públicas, considerando que a leitura e a escrita são exercícios essenciais para a prática da cidadania. Maria Clara Di Pierro, professora sênior da Faculdade de Educação da USP, explica que existem inúmeros desafios associados à alfabetização de jovens e adultos, sendo possível avaliar, em primeiro lugar, a falta de mobilização desses indivíduos. Isso acontece, entre diferentes motivos, pelas dificuldades que são impostas pela aprendizagem — principalmente quando as pessoas internalizam um autoconceito negativo. “A condição de analfabetismo é socialmente depreciada. Há também o desafio de formar educadores sensíveis às especificidades socioculturais dos educandos”, declara Maria Clara. Ou seja, é importante que os professores compreendam que o processo de alfabetização na fase adulta é diferente da infância e com isso há também a necessidade de aplicação de outros métodos, currículos e estratégias. Caminho Um dos desafios associados a esse processo encontra-se no fato da alfabetização de adultos não ocupar uma posição de destaque na agenda de políticas educacionais. Dessa forma, é importante uma mudança de mentalidade para que as pessoas associadas na transformação desse cenário compreendam que aprender a ler e escrever nesse período possui um valor de resgate de direitos violados. Maria Clara destaca que, atualmente, a maior parte das pessoas não alfabetizadas do País apresenta mais de 60 anos, viveu a maior parte de suas vidas no ambiente rural e trabalha desde cedo. O segundo grupo que entra em destaque nessa discussão é o de pessoas que tiveram acesso à escolarização, mas de baixa qualidade. “Muitas delas são pessoas em situação de extrema vulnerabilidade social, que não foram devidamente acolhidas pelo sistema escolar. Neste grupo há pessoas de todas as idades, inclusive adolescentes e jovens.” Nos dois grupos, portanto, é possível considerar que a violação de direitos educativos vem acompanhada da desigualdade socioeconômica. Por esse motivo, para uma mudança estrutural desse cenário é importante uma abordagem intersetorial e multidisciplinar por parte das políticas públicas. Mudança Apesar dos desafios que envolvem a temática, pensar em soluções práticas é essencial para uma melhora geral desse cenário. “Na história da educação brasileira houve sucessivas campanhas de alfabetização de jovens e adultos, todas elas com resultados muito aquém dos esperados”, aponta a especialista. Assim, alguns mecanismos já foram incluídos na Constituição, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação e no Plano de Educação — em todos, é destacado que as três esferas do governo devem atuar em prol da alfabetização de crianças, jovens, adultos e idosos. Por fim, é essencial compreender que aprender a ler e escrever apresenta impactos diretos na vida de jovens e adultos, com efeitos no aumento da participação cidadã, no crescimento da capacidade crítica e no aumento das taxas de empregabilidade e de geração de renda. Jornal da USP

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