17/11/2023
Especialistas apontam como engajamento no combate às desigualdades raciais pode ser ensinado nas salas de aula A valorização da diversidade étnico-racial dentro da sala de aula é uma das previsões do Plano Nacional de Educação, diretriz que dá os caminhos para a educação no país. O ensino da cultura afro-brasileira e indígena, por sua vez, é uma exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Ambas as previsões são elementos que integram uma educação antirracista, mas ainda estão longe de se concretizar. Mais de 20 anos após passar a ser prevista em lei, a história afro-brasileira enfrenta obstáculos para ser implementada nos currículos. Além disso, o racismo ainda faz parte das relações dentro da sala de aula. Segundo pesquisa do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica) divulgada em agosto, 38% dos casos de racismo no Brasil acontecem em ambientes escolares. Mais estruturalmente, desigualdades raciais ainda marcam a trajetória de alunos e alunas negras, da educação básica ao acesso às universidades. Para contornar esse cenário, pesquisadores da área apontam que fomentar uma educação antirracista nas escolas brasileiras é um dos caminhos para promover a equidade e combater a discriminação racial que historicamente permeia a sociedade brasileira. Veja o texto na íntegra: Nexo O Nexo não autoriza a reprodução do seu conteúdo na íntegra. No entanto, é possível fazer um cadastro rápido que dá direito a um determinado número de acessos.
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